LIVRO ESPECIALMENTE INDICADO PARA quem busca uma trama cheia de mistério, aquele tipo de história em que nada é exatamente aquilo que parece. Ideal para ler em momentos em que precisamos de um thriller angustiante e surpreendente, capaz de nos enganar e nos fazer roer as unhas de tensão.
Quincy Carpenter quase foi morta. Durante uma viagem com os amigos para comemorar um aniversário, em um chalé no meio da floresta, o grupo passou por momentos assustadores. Tudo começou com um ruído, que se transformou em gritos histéricos e evoluiu para sangue respingando e escorrendo em grande quantidade dos corpos mutilados dos seus amigos – e até dela mesma. Mas ela sobreviveu, e mesmo após 10 anos seu subconsciente resiste em recordar de detalhes desta noite.
Parar não era uma opção. Parar era morrer. Então ela continuou correndo, mesmo quando o ramo de um arbusto espinhento se enrolou no seu tornozelo e roeu a carne. O ramo se esticou até Quincy conseguir se libertar dele à força de um chacoalhão. Se doeu, ela não tinha como dizer. Seu corpo já tinha sofrido mais dor do que podia suportar.
LIVRO ESPECIALMENTE INDICADO PARA quem gosta de narrativas que misturam realidade e fantasia; para quem curte histórias que, através de muitas analogias, descascam o ser humano expondo todas as dores, angústias, inseguranças, gentileza, amor e esperança que cabem no peito. Ideal para ler no momento em buscamos uma narrativa que aborde temas difíceis como bullying, problemas familiares adolescência e relacionamentos interpessoais, tudo isso com uma escrita simples, fluida e divertida.
Quando a situação está difícil, o que você costuma fazer para lidar com tudo? Que mecanismos de defesa utiliza? A saber: mecanismos de defesas são, de acordo com a psicanálise, maneiras com as quais lidamos com situações que nos causam dor, angústia, sofrimento. São recursos que o ser humano encontra, de maneira consciente ou não, para lidar com tudo aquilo que aperta o peito. Exemplo? Tenho sim. Quando a gente come mais do que deve, ou gasta mais do que pode, para preencher aquele vazio existencial que nos incomoda. Ou quando a gente projeta no outro uma opinião ou sentimento que é na verdade nosso. Ou ainda, quando a gente sublima algo que considera ruim transformando em algo mais ‘socialmente aceito’, por assim dizer. Neste livro o protagonista também tem um mecanismo de defesa. Ele vê formigas.
‘Filho, você precisa dar um jeito de tirar isso daí’, ele diz e me cutuca gentilmente no coração. ‘Você não pode guardar tudo isso aí dentro.